SINDICALISTA INDICADO PARA PRESIDIR PREVI, MAIOR FUNDO DE PENSÃO DA AMÉRICA LATINA, É ALVO DE CRÍTICAS

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Funcionários do Banco do Brasil estão criticando a indicação de João Fukunaga para assumir a presidência da Previ, o fundo de previdência da instituição. A nomeação é alvo de questionamentos quanto à experiência técnica do indicado para o cargo.

De acordo com um texto que circula em grupos de bancários, Fukunaga não possui os critérios técnicos necessários para assumir a função de presidente da Previ. Ele atualmente é Secretário de Organização e Suporte Administrativo do Sindicato dos Bancários de São Paulo e tem formação de Mestre em História.

A Previ é um dos maiores fundos de pensão da América Latina, com uma carteira de R$ 240 bilhões em ativos e lista de sócios. A indicação de Fukunaga para presidir a Previ levantou preocupações entre os funcionários do Banco do Brasil de que a escolha possa ser usada para interferir na política de investimentos do fundo de pensão.

Os temores dos funcionários vêm de governos anteriores do PT, quando fundos de pensão ligados a estatais foram usados para bancar empreitadas que não funcionaram. Augusto Carvalho, presidente da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, endossa as críticas e afirma que uma política de governo não pode atropelar os fundamentos que garantem a saúde financeira do fundo de pensão.

Até o momento, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar já aprovou o nome de Fukunaga para o cargo. Resta saber se a pressão dos funcionários do Banco do Brasil e as críticas em relação à falta de experiência técnica do indicado serão levadas em consideração na decisão final.

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