O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, proibiu a Igreja Católica do país de realizar procissões de rua durante o período religioso da Quaresma e Semana Santa. Ele ainda classificou a instituição como “uma máfia organizada” e a acusou de ser antidemocrática por não permitir que os católicos elejam seus líderes através do voto direto.
Essa medida autoritária de Ortega foi condenada pelo Papa Francisco, que em 12 de fevereiro lamentou a prisão do bispo Rolando Álvarez, um crítico da ditadura na Nicarágua. O religioso foi condenado a 26 anos e quatro meses de prisão por “cometer crime de traição”, segundo as autoridades do país.
A proibição das procissões de rua durante a Quaresma e a Semana Santa é uma tradição católica antiga e respeitada em todo o mundo. Essa medida do ditador nicaraguense é vista como uma tentativa de sufocar a liberdade religiosa no país e de atacar a influência da Igreja Católica na Nicarágua.
A ação autoritária de Ortega também é preocupante para a comunidade internacional, já que ele é um aliado político do ex-presidente brasileiro Lula (PT). As críticas de líderes religiosos e da comunidade internacional podem colocar pressão sobre o governo brasileiro para que tome uma posição em relação aos abusos do regime nicaraguense.
É importante que a comunidade internacional fique atenta aos abusos do governo de Daniel Ortega e pressione por mudanças na Nicarágua, a fim de garantir a proteção dos direitos humanos e das liberdades democráticas no país.