O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou nesta segunda-feira (13) o controverso “plano Willow”, projeto petrolífero que será desenvolvido em North Slope, no Alasca. O projeto, que foi criticado por ambientalistas, pode produzir cerca de 180 mil barris de petróleo por dia, gerando entre US$ 8 bilhões e 17 bilhões de receita para o governo federal, segundo a desenvolvedora ConocoPhillips.
O projeto incluirá cerca de 219 poços no total e tem como objetivo aumentar a segurança energética do país. No entanto, ambientalistas têm expressado preocupação com os possíveis impactos negativos sobre o clima e a biodiversidade da região.
Para os críticos, o projeto é uma “bomba de carbono” e vai de encontro às metas climáticas e de biodiversidade da região mencionadas anteriormente pelo presidente Biden. De fato, a administração de Biden já havia suspendido anteriormente um acordo do governo anterior que permitia a perfuração em partes do Refúgio Nacional da Vida Selvagem do Ártico.
A decisão de Biden de aprovar o projeto foi considerada uma surpresa por muitos, uma vez que ele tem uma postura histórica em relação ao meio ambiente e à preservação da natureza. No entanto, a administração Biden justificou a decisão afirmando que o projeto incluiu condições rigorosas de proteção ambiental e de mitigação dos impactos negativos sobre a fauna e flora da região.
A aprovação do projeto também gerou críticas de grupos indígenas locais, que afirmam que a perfuração petrolífera pode ameaçar a subsistência de suas comunidades e prejudicar seus meios de vida.
A decisão de Biden de aprovar o projeto deve continuar sendo alvo de controvérsia e debate nos próximos dias e semanas, especialmente diante das preocupações com o meio ambiente e as mudanças climáticas.